Nesta semana, um menino autista, de apenas dois anos de idade, morreu afogado na cisterna de uma creche particular em Bezerros, cidade pernambucana na região de Caruaru. A mãe da criança disse que deixou o menino no local para ajudar a providenciar o funeral da tia-avó dele, que faleceu na madrugada anterior. A idosa e o menino eram muito apegados, segundo familiares. Segundo uma cuidadora, Michael estava sozinho na sala, vendo TV e, por instantes, saiu e foi até o quintal. Lá, o pequeno teria subido uma escada que dá acesso à cisterna e caiu no reservatório, se afogando.
Não precisa de muitas palavras para dizer que foi imprudência de uma das cuidadoras, porque nenhum cuidador de uma creche pode deixar uma criança dentro de uma sala sozinho, ainda mais quando essa criança possui uma condição especial que leve a fazer coisas que elas não sabem o perigo que podem estar passando por inocência, por ingenuidade. Acredita-se que é muito comum esse tipo de caso, não apenas nas creches, mas tivemos casos de crianças que andaram em lugares de grande proporção como shoppings e aeroportos, e até embarcando em um avião, sendo capazes de pular a etapa de fiscalização.
Além disso, acredita-se que precisa fazer muitos questionamentos sobre essa creche, como entender quais são os cuidados que ela possui, como ela acolhe crianças do Transtorno do Espectro Autista, quais são os pré-requisitos para entrar no local. Vale ressaltar também a comunicação entre os pais e os cuidadores da creche para que os cuidados sejam totalmente tomados.
Por isso, não precisa de muitas palavras para dizer que foi imprudência, pela falta de delicadeza de uma das cuidadoras em deixar uma criança de 2 anos, com o autismo, dentro de uma sala de aula.