Nos últimos dias, além de o Elon Musk tentar por o fim às medidas do ministro do STF Alexandre de Moraes, houve uma repercussão sobre a acusação em cima de Luiz Cláudio Lula da Silva, o “Lulinha”, filho do atual líder do Executivo, por agredir a sua esposa, Natália Schincariol. O que aparenta ser um caso que, apesar de absurdo, infelizmente, é muito comum. Porém, o que mais chama a atenção é o silêncio dos movimentos feministas, que lutam pelos direitos das mulheres, sobre a agressão do então cônjuge da médica, que precisou ser afastada do trabalho.
Esta é mais uma prova de que a política atual não tem um outro adjetivo que não seja “suja”, pois todas as pautas que a esquerda possui são extremamente estéticas que dizem lutar pela igualdade, pelo respeito, pela cidadania, mas que na prática geram mais desigualdade. Visto que o principal objetivo dessas pessoas é dividir o pobre do rico, o negro do branco, um LGBT do hétero, a mulher do homem, a esquerda da direita, e se há uma discordância por parte do grupo, segundo eles, majoritário, esse mesmo grupo é taxado de inúmeros desafios com sufixos “ismo”, “ista”, “fóbico” ou “fobia”. Porém se um negro, um LGBT ou um pobre assumem ser direita, ou uma mulher assumir ser contra o feminismo, qualquer desrespeito diante dessas pessoas é pouco para os que militam sobre. Além disso, quando nós temos no atual governo cortes absurdos, recordes de feminicídios e de casos contra dengue, dois problemas de segurança pública no Rio Grande do Norte que tomaram repercussão nacional, a maior queimada da Amazônia dos últimos 25 anos, colocando tapete vermelho para ditadores e criminosos ou qualquer tipo de absurdo que venha de um esquerdista, eles ficam calados, não falam nada. Além disso, as instituições federais estão entrando em greve, e ninguém fala nada também.
Por isso, a política atual é suja, pois toda a pauta discursada gera mais desigualdade e serve apenas para agradar uma militância progressista que sabe apenas lacrar em cima de outras pessoas.