Mais uma eleição presidencial no continente americano foi encerrada. Dessa vez, na Venezuela. Diferente do que aconteceu na Argentina, o país com o maior número de refugiados foi aos prantos com a vitória do ditador Nicolás Maduro, contra Edmundo Gonzalez, que substituía Maria Corina Machado. Mas, como já era de se esperar de um ditador, com todas as medidas antidemocráticas para impedir o processo eleitoral, é evidente que ele, possivelmente, fraudou os votos.
Aqui no Brasil, até mesmo alguns candidatos às eleições municipais, como os que disputam a Prefeitura de São Paulo, da esquerda, como Guilherme Boulos e Tábata Amaral questionaram, mas é claro que quem está ao lado do atual chefe do Executivo teve que defender o indefensável, como Celso Amorim, que afirmou ser necessário apurar tudo antes de falar em fraude. Além disso, o PT, em nota, posicionou-se em relação à vitória do ditador venezuelano como uma “jornada importadora, democrática e sóbria”. Uma afirmação que parece uma piada, uma ironia, mas é verdade, que não dá para esperar mais nada de um partido que tem coleguismo, não apenas com ele, mas com lideranças de outros países autoritários, como China, Rússia, Nicarágua e Cuba.
Claro que existem os esquerdistas radicais, aqueles que taxam os críticos de seus posicionamentos como ‘imperialistas’, ‘fascistas’, ‘nazistas’. Porém, algumas celebridades, eleitoras do Lula, já perderam a confiança, como o ex-participante do Big Brother Brasil, Gil do Vigor.
Por fim, existe um ditado que diz “diga-me com quem tu andas que te direi quem és”. É uma frase que até faz sentido, pois se o Lula é amigo de ditadores, logo ele também é, e como o próprio Afonso Arinas, líder da oposição do segundo governo de Getúlio Vargas dizia: “ditador é como mau caráter, não muda, só tira férias”.
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