Dizem que o Brasil é o país do futebol, porém, não amedronta nem mesmo as outras nações sul-americanas. Sobra polêmica, sobra conforto, sobra vitimismo, sobra lacração. Falta amor à camisa, falta profissionalismo, falta lógica e falta, sobretudo, o esporte. O Real Madrid, considerado o maior clube do mundo, vem investindo muito nos brasileiros nesses últimos anos. Vinícius Jr, Rodrygo, Militão, Endrick e entre outros. Porém, o que chama mais atenção, tanto positivamente, quanto negativamente, é a pauta sobre racismo em cima do garoto que veio da base do Flamengo. É fato dizer que ele sofreu muitos insultos, sendo que ele aparentava não se importar a ponto de vencer a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes, sendo destaque das duas competições. Mas agora, ele está dando tanta importância a isso e, consequentemente, o seu desempenho não é mais o que a gente esperava na seleção. Acredita-se que poucas vezes vê-se Lebron James, Michael Jordan, Pelé, Usain Bolt, Eliud Kipchoge e Ronnie Coleman, atletas negros, dando importância ao racismo, pois eles estão mais preocupados em bater recordes e não em ouvir críticas e insultos de pessoas que não constroem nem 5% do que eles tiveram que construir. Existe um livro, do Mark Manson, intitulado “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se”, desculpem o palavreado, que ensina como você deve progredir sem dar importância a pessoas assim, críticas, presunçosas, arrogantes, ignorantes e irresponsáveis.
Não é diferente no futebol feminino, pois na Copa do Mundo e nas Olimpíadas se fez uma revolta seletiva, pois alguns jornalistas, como Rica Perrone, questionaram o porquê de torcer com credencial e tudo para o Brasil em todos os esportes, menos no futebol masculino. Além disso, alguns, projetos de jornalista, como Milly Lacombe afirmam que as cores verde e amarela foram por alguns anos escondidas pelo fascismo, como se isso fosse possível, e como se ela soubesse o que é ‘fascismo’. O time comandado por Marta pode ter dado a sorte de se classificar para o mata-mata, e vencer, com todos os méritos, e de maneira heróica, as donas da casa. Porém, a imprensa, na má fase, não critica na mesma proporção que se direciona aos homens e se ver mais pauta sobre machismo e pautas contraproducentes do que o esporte propriamente dito. O que diferencia o futebol do vôlei é que as meninas, cujas fazem parte do time de José Roberto Guimarães são mais preocupadas em jogar e já ganharam, com muito trabalho árduo, duas medalhas de ouro.
Por fim, o auge da injustiça. Desta vez, no boxe. Com isso, vem o questionamento: é justo uma mulher competir com um homem no MMA? Claro que não. Isso não é uma justificativa para as pessoas intersexuais, ou transexuais, pararem de dedicar as suas vidas ao esporte, é uma questão científica. Se foi comprovado que essa atleta argeliana não é trans, devido à proibição de transição de gênero na Argélia, e ela ter síndrome de Klinefelter, tudo bem, mas, continua sendo injusto. Por que não criar uma categoria para quem tem essas síndromes, como a seleção brasileira de futsal down foi criada? Criar categoria trans? Não- Binária? Intersexo? Categoria Klinefelter? Porém, os militantes radicais são resistentes em não aceitar, pois isso foge da narrativa deles. Deve-se aplaudir à italiana que desistiu de lutar e foi aos prantos, pois o esforço dela, um dia, será recompensado. Afinal, hoje, Nelson Rodrigues já dizia: “os idiotas vão dominar, o mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.
Foto: Wikipedia