Há uma semana e dois dias, a televisão brasileira se despediu de um grande comunicador de nome Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos. Um apresentador simpático, divertido, carismático, e engraçado, que nunca se corrompeu por questões políticas e não se rendeu as chatices da cultura ‘woke’, como o cancelamento e o politicamente correto. Mas, é claro que essas pessoas tinham que comemorar a morte dele, porque ele agia na mesma proporção que pensava e ele apenas arrancava a risada da plateia e dos teleespectadores, coisa que eles não gostam. Eles odeiam piadas, odeiam o riso, a ironia, a piada, o sentido conotativo, mas se você estiver do lado deles, tá liberado.
Em um programa antigo, ele já questionou sobre qual é o ser humano que vai progredir se ele não recebe estímulo, sofre apenas perseguição e acusação dos jornalistas. Mal sabia ele o que o jornalismo se tornou atualmente. Parecia uma previsão. Mas, a verdadeira conclusão é que o entretenimento acabou ou está acabando, porque os maiores apresentadores do domingo estão sendo amaldiçoados, não só pelas doenças que sofreram, mas pela lacração. Cita-se também Fausto Silva, o Faustão, que teve o problema de saúde, mas saiu da Globo sem a imprensa dar um motivo decente, para no lugar dele entrar um apresentador que paga de humilde, filantrópico, comunitário, mas quando desligam as câmeras, a máscara cai. Isso sem contar que o programa é chato, sem nenhum momento cômico. Nem mesmo os amantes de televisão ‘raiz’ gostam de assistir.
Assim como Faustão e Silvio Santos, o humor está respirando por aparelhos, mas também está sendo assassinado e como já diria um participante de um famoso ‘Reality Show’: “quando chegar no Céu, não vai ter Deus para julgar, vão ter esses, que vão decidir quem sobe e quem desce”.
Imagem: Reprodução/SBT